Naquele dia, perante tão difícil decisão, o juiz após longa ponderação, não conseguindo determinar a quem deveria entregar a guarda daquela menor, cujos dados ele só possuía no papel, levantou-se da sua poltrona e mandou chamar a menina .
Após alguns momentos, apresentou-se uma menina loura, pequenina, de olhos azúis enormes, que ele observou demoradamente.
Então, o grande juiz pediu para a menina se aproximar e tomou a resolução mais revolucionária da sua vida cheia de leis e burocracias : perguntou-lhe com quem ela gostaria de ficar a viver para sempre.
Foi premiado com um grande sorriso luminoso e um dedinho pequenino apontou para os seus pais do coração.
O juiz não teve, então, qualquer dúvida na sentença a pronunciar.
Assim, Alexandra da minha alma, deveria ter sido decidido o teu destino. Certamente que, poderia ter sido melhor descrito esse momento, mas são as palavras que saiem do meu coração, da dôr de te ver tão longe dos teus companheiros de alma, pais do coração.
Força, minha querida, apesar de tudo vê-se que és forte. Espero que um dia saibas que nestes dias está a formar-se uma corrente de seres maravilhosos empenhados na tua felicidade, trabalhando nos bastidores, pensando positivamente, rezando para que voltes sã e salva.
És o grito das crianças que clamam por amor, por protecção.
És uma grande alma, que aceitou tão dolorosa missão, esta a de lutar por mudar as leis que regem a protecção das crianças mas que passam ao lado de ter em conta o verdadeiro sentimento.
Parir é dôr, criar é amor.
Grande e a dmirável amor, aquele que teus pais do coração sentem por ti.
Esse amor nunca se perderá nos rios do tempo, na eternidade sem fim.
Também me junto a essa corrente maravilhosa de energia e junto as minhas preces e o meu contributo.
Tenho uma filha, mas tu também vives no meu coração.
Que Deus te abençoe, te guarde e te proteja sempre e para sempre.
Mil beijinhos
Dorme bem, meu anjo.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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